A limpeza da água é uma questão de velocidade. Velocidade da água.
Quanto mais rápida for a velocidade da água melhor.
Rios com pedras limpas onde a água rodopia, se oxigenam e se limpam com pouca distância.
Águas rasas e paradas facilitam o depósito de lodo.
Quando esta quantidade de lodo excede uma proporção x a água não consegue mais se reciclar.
Esta proporção é uma proporção de bactérias.
Quando as bactérias do lodo excedem as bactérias da água o ciclo da renovação da água não se completa.
Para limparmos nossa água temos que criar este ambiente de velocidades onde as bactérias vão fazer seu serviço.
No lodo, as bactéria ANAIRÓBICAS vão consumir os materiais pesados, nas águas mais rápidas as bactérias AERÓBICAS vão consumir o resto.
Criando uma alternância de ambientes com e sem oxigênio.
Em condições anaeróbicas, a matéria orgânica sedimentável (pesada) se acumula no fundo formando uma camada de LODO. Esse lodo sofre um processo de digestão anaeróbica produzindo substancias solúveis como o dióxido de carbono, metano, gás sulfídrico e amônia. |
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Os ambientes filtrantes ( brita, areia, pedriscos e terra ) são responsáveis pela remoção de grande parte da matéria orgânica como as gorduras e sabão. |
Quanto maior o numero de ambientes anaeróbicos e aeróbicos, maior será a eficiências do sistema de tratamento. |
Simplificando:
As bactérias anaeróbicas comem as substâncias orgânicas pesadas existentes em um universo sem oxigênio, digerem e soltam “pum”.
Este “pum” são gazes, geralmente de cheiro duvidoso.
( o mesmo acontece no nosso intestino, comida sem fibras viram lodo e facilitam a vida das Anaeróbic's)
As aeróbicas produzem outros gazes consumidos por outras bactérias ou plantas, até que toda matéria orgânica tenha se transformado em gazes e seja consumida.
Deste processo sobra a água limpa.